As eleições 2018 marcaram um novo modelo de "fazer
mídia social". Ao contrário do que sempre aconteceu, foram as redes sociais
que impulsionaram ou destituíram candidatos.
Mas nem tudo são flores nesse novo formato. Ao renegar os
veículos de Imprensa, publicando primeiro nas redes sociais, temos vários
riscos. Antes estávamos acostumados a receber informações diariamente.
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Hoje bilhões de pessoas pelo mundo tem voz. Cada uma com uma filosofia. um olhar. Mas usar apenas as redes sociais em detrimento dos veículos tradicionais ainda é um risco.
O primeiro, obvio, é que o texto, vídeo e fotos são
produzidos por uma assessoria de comunicação. Logo, as informações são
trabalhadas como "informativa".
Segundo que muitas informações viralizam de forma errada e acabam
tornando aspecto e objeto de fale news: são impulsionadas e perdem a credibilidade. As notícias precisam ter um tratamento jornalístico sério.
O terceiro item é a parcialidade das publicações, e essa
estratégia pode trazer o político a ruína quando desagrada veículos deixados em segundo plano.
Mas como explicar o fenômeno Jair Messias Bolsonaro?
Vamos avaliar: primeiro o que parece tosco, simples, pobre, em termos de
apresentação do presidente eleito, como no caso da entrevista na prancha de
surf, são estratégias super inteligentes de comunicação. Composição que gera
engajamento, compartilhamento sem parar e o que é melhor para quem faz: é como
se fosse exatamente aquilo que a população quer ouvir/ver.
Bolsonaro é um fenômeno que não surgiu em 2018, obvio. A mais de 4 anos ele vinha solidificando sua campanha nas redes sociais.
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Mas a receita funciona para todo mundo? Claro que não.
Cada pessoa pública tem que ter um trabalho específico.
E o mais importante: a credibilidade de um veículo de
comunicação sério nunca deverá ser deixado em segundo plano. É preciso mesclar
redes sociais com a imprensa tradicional.
Caso contrário, vira outro calcanhar de Aquiles para quem
está em um cargo público. O Jornalismo sério, com credibilidade e
imparcialidade é e sempre será o diferencial para o sucesso de qualquer veículo
de comunicação.
Mas a imprensa também precisa inovar. Escrever e produzir
conteúdo com a linguagem moderna, com interesse no que o público quer saber de
forma bem apurada e imparcial. Os extremos ficam frágeis quando o veículo toma posição declarada. Não é esse o papel da Imprensa. O Jornal The New York Times, pro exemplo, aprimorou sua precisão de informações. Ao lado de cada Jornalista, existe um técnico monitorando os algorítimos para checar com mais segurança fontes e informações.
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Como tudo no universo é o equilíbrio, redes sociais e
Imprensa devem ocupar espaço privilegiado na vida de quem o povo elegeu.
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