terça-feira, 4 de dezembro de 2018

ALEXANDRE GARCIA PODE FAZER PARTE DO GOVERNO BOLSONARO SEGUNDO "TEORIAS DA CONSPIRAÇÃO"


Por essa ninguém esperava o jornalista Alexandre Garcia ignorou as recomendações que a Rede Globo impõe aos seus funcionários e elogiou o presidente eleito Jair Bolsonaro em suas redes sociais. Enquanto a grande maioria dos Brasileiros aguarda que ele assuma a função de Porta Voz da República, ele tem outros planos. 

VEJA O QUE DISSE ALEXANDRE GARCIA

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Mas o desejo do povo Brasileiro de que Alexandre Garcia faça parte do governo Bolsonaro parece estar longe. De acordo com o próprio jornalista: 

Porta-voz de todos
"Devo explicações aos milhares de amigos que, nas redes sociais, apelam para que eu seja porta-voz do novo Presidente da República. Muitos chegaram a lançar campanhas para me convencer ou para pressionar o governo. Pois devo explicar que há 40 anos aceitei com entusiasmo o convite do Presidente Figueiredo para integrar sua equipe de comunicação social, com uma missão. Uma tarefa sem descanso. Entrava-se às oito da manhã no palácio e saía-se lá pelas dez, depois de esclarecer tudo o que os noticiários da noite haviam deixado no ar. Viagens, hotéis, pistas rudimentares, andanças pelo país e um presidente informal que gostava de improvisar, dando tiro na própria cuca. Não havia hora nem lugar que não fossem o do dever.

Certa vez, em casa, eu tirava o suor no chuveiro, minha mulher irrompeu ao banheiro com um ultimato: “Ou eu ou o Figueiredo”. E optei por Figueiredo. Tive a honra de anunciar em 17 de agosto de 1980 que a sucessão de Figueiredo seria civil. A campanha diretas-já começou quase três anos depois. Por isso estranho quando ouço de alguns “derrubamos a ditadura”. Fui intermediário de encontros do Presidente com líderes da oposição, como Brizola, Alceu Collares e Freitas Nobre, costurando a transição. Também intermediei a aproximação da família de JK, no que resultou o Memorial JK. Mas já se passaram 40 anos e não tenho a mesma vontade de acordar cedo e dormir tarde e passar a vida viajando em correria – e isso que eu era um sub-secretário. Acima de mim havia o secretário de imprensa e o ministro.

Mesmo sem Globo, hoje não posso deixar na mão os 15 jornais que recebem meu artigo semanal e as 280 emissoras de rádio que amealhei ao longo de 30 anos, e que recebem meu comentário diário, por contrato. Minha origem é o microfone, em que eu falo desde os 7 anos, como ator infantil de radionovela, em tempos em que tudo era ao vivo. As rádios me permitem chegar aos capilares do país, todos os dias pela manhã.

Como meu avô, sempre estive encantado pelo futuro. E hoje, o futuro da comunicação está na pessoalidade das redes sociais. Foram nelas que se elegeu um presidente. Estou no Twitter, indo para 1 milhão de seguidores e agora terei tempo para me dedicar também ao YouTube, onde continuarei defendendo o partido do Brasil, da lei, do direito, da ética. Me perdoem, portanto, de não aceitar a sugestão de vocês. Porque quero continuar tentando ser o porta-voz de todos."


Alexandre Garcia e sua mãe

Alexandre Garcia fez uma postagem no Facebook testando vários elogios a Bolsonaro inclusive em uma parte do texto Alexandre Garcia faz um repúdio a ameaça comunista dos anos 60 e compara com a atualidade.



Porém dentro da Rede Globo algumas teorias da conspiração já estão sendo comentadas pelos seus bastidores. Entre elas, de que Alexandre Garcia estaria negociando um alto cargo no governo Jair Bolsonaro. O Jornalista Alexandre Garcia tem 78 anos e trabalha na Rede Globo desde a década de 80. 


LEIA NA INTEGRA SUA POSTAGEM: 

“Antes mesmo de o vitorioso tomar posse, as ideias vencedoras da eleição já se impõem”

Em dois meses, minha mãe completa 100 anos de vida e diz que nunca viu nada igual ao que está testemunhando hoje.
Ela passou pela ditadura Vargas, pelas tentativas comunistas de tomada do poder, a começar em novembro de 1935, depois por tantos governos diferentes e tantos planos de salvação nacional, mas nunca viu uma reação como agora, contra o estado de coisas em que enterraram o país. Uma reação popular e pacífica, de uma maioria que cansou de ser enrolada, ludibriada, enganada – desculpem usar tantos sinônimos para a mesma mentira.
Eu mesmo, em meus quase 80 anos de Brasil, nunca vi nada igual.
Eu diria que se trata de uma revolução de ideias, tal a força do que surgiu do cansaço de sermos enganados.
Mencionei a primeira tentativa comunista de tomada do poder, há 83 anos. Naquele 1935, houve reação pelas armas. Nas outras tentativas, no início dos anos 60, a reação veio das ruas, que atraiu as armas dos quartéis. A última, veio pelo voto, na mesma linguagem desarmada, com que começou a sutil tentativa tucana, para desaguar nos anos petistas, já com a tomada das escolas, dos meios de informação, da cultura – com aquela conversa que todos conhecemos. De repente, acordamos com a família destroçada, as escolas dominadas, os brasileiros separados por cor e renda, a cultura nacional subjugada, a História transformada. Mas acordamos.
Reagimos no voto, 57 milhões, mais alguns milhões que tão descrentes estavam que nem sequer foram votar.
O candidato havia sido esfaqueado para morrer, nem fez campanha, não tinha horário na TV, nem dinheiro para marqueteiro. Mas ficou à frente do outro em 10 milhões de votos. Ainda não se recuperou da facada, a nova intentona; precisa de mais uma cirurgia delicada, mas representou a reação da maioria que não quer aquelas ideias que fracassaram no mundo inteiro, que mataram milhões para se impor e ainda assim não se impuseram.
O que minha mãe nunca viu é que antes mesmo de o vitorioso tomar posse, as ideias vencedoras da eleição já se impõem.
Policiais que tiram bandidos das ruas já são aplaudidos pela população; juízes se sentem mais confiantes; pregadores do mal já percebem que não são donos das consciências; as pessoas estão perdendo o medo da ditadura do politicamente correto, a sociedade por si vai retomando os caminhos perdidos, com a mesma iniciativa que teve na eleição de outubro, sem tutor, sem protetor, sem condutor. Ela se conduz.
O exemplo mais claro desse movimento prévio ao novo governo é a retirada cubana, no rompimento unilateral de um acordo fajuto, de seus médicos, alugados como escravos ao Brasil.
Cuba “passou recibo” na malandragem e tratou de retirá-los antes que assumisse o novo governo, na prática confessando uma imoralidade que vai precisar ser investigada no Brasil, para apontar as responsabilidades, tal como ainda precisam ser esclarecidos créditos do BNDES a ditaduras, doação de instalações da Petrobras à Bolívia, compra de refinaria enferrujada no Texas, e tantas outras falcatruas contra as quais a maioria dos brasileiros votou em outubro.
(Texto do jornalista Alexandre Garcia)




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