quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Óleo de coco é veneno puro garante especialista


UMA BOMBA NO MUNDO DA ALIMENTAÇÃO NATURAL

A epidemiologista Karin Michel, da Universidade Harvard, publicou um vídeo que impactou em todo o mundo esta semana.
Mais de um milhão de visualizações em sua declaração polêmica que compara o óleo de coco, que é a vedete dos nutricionistas, a “veneno puro”.
VEJA O VIDEO AQUI 



A transmissão foi feita em uma palestra na Universidade de Freiburg, onde ela dirige o Instituto para Prevenção e Epidemiologia de Tumores, Karin diz que o produto "é uma das piores coisas que alguém pode comer".
De acordo com a especialista Karin Michel, o óleo de coco é mais perigoso que a banha de porco. O óleo contém ácidos graxos saturados que aumentam o colesterol (bom e ruim) causando entupimento das artérias.

Ela ecoa as diretrizes da Associação Americana do Coração (AHA, na sigla em inglês), atualizadas no ano passada, que também recomendam que as pessoas evitem gordura saturada, como a encontrada no óleo de coco.

A apresentação em alemão foi traduzida para o inglês pelo site Business Insider e foi citada pelo The New York Times. O jornal americano lembrou, porém, que, apesar de muitos especialistas serem céticos a respeito da alta popularidade do óleo de coco, propagandeado como comida saudável ou superalimento, eles não chegam a ser tão dramáticos quanto a pesquisadora.

Outros cientistas mencionados pelo periódico apontam que ainda não existem dados científicos que mostrem que seu consumo traga benefícios, enquanto, por outro lado, ainda existem recomendações do governo americano para que se reduz o consumo de gordura saturada a fim de evitar problemas cardíacos.
Esse, no entanto, é um assunto que vem sendo palco de controvérsia nos últimos anos, com várias outras pesquisas criticando as evidências que apontem para esse risco.

Diante do sucesso do vídeo da pesquisadora alemã, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem) e a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso) também divulgaram um posicionamento sobre o assunto:

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