FRUTO AMEAÇADO DE EXTINÇÃO É DESCOBERTO EM CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM
FOTO: DIVULGAÇÃO
Ela estava desaparecida desde a década de 1950. Recentemente foi reencontrada emterras capixabas. Campomanesia hirsuta / guabiroba-gigante é o nome desta fruta com cerca de 8 centímetros de diâmetro. Com formato arredondado, achatado nos pólos, tem casa cina e polpa com poucas sementes. Extremamente adocicada e aromática, lembra o paladar co Cambuci.
Após seis anos de pesquisas, ela foi identificada em terras capixabas, através de uma Expedição do Instituto Plantarum que confirmou: trata-se de uma guabiroba. A viagem tinha objetivos amplos em termos de plantas a serem estudadas em todo o Espírito Santo. Logo no início do roteiro, no sul capixaba, encontrou-se uma nova espécie de "guabiroba" (Campomanesia), graças ao atento observador Alberto Gomes Moreira de Cachoeiro do Itapemirim; trata-se de uma guabirobeira de frutos gigantes, de tamanho nunca antes visto e muito maior do que os de todas as outras 25 espécies desse gênero já conhecidas da ciência. Além do tamanho incomum e da cor verde mesmo quando maduros, possui notável sabor (um tanto ácido), que certamente fará sucesso como frutífera, tanto para consumo in natura como para produção de suco
HISTÓRIA DA GUABIROBA
Já no século XIX os colonos ingleses a empregavam para o preparo de deliciosas geléias. Presta-se igualmente para o preparo de ótimos sucos e sorvetes. Por ser uma espécie altamente ameaçada de extinção, deve ter seu plantio incentivado em áreas de preservação permanente, especialmente em regiões de Mata Atlântica.
É cultivada em Climas subtropicais ou tropicais de altitude, sempre próxima a florestas ou cursos dágua. Solos bem drenados e férteis, ricos em húmus, à meia-sombra. Na fase de frutificação, beneficia-se amplamente de adubação fosfatada (farinha de osso ou superfosfato).
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