terça-feira, 1 de março de 2011

CACHOEIRO: Lei das pulseiras anti-sequestro sancionada

Já é lei o projeto do presidente da Câmara Municipal, vereador Júlio Ferrari, que torna
obrigatório o uso de pulseiras com sensores eletrônicos sonoros, em bebês e pacientes
vulneráveis, nos hospitais e instituições de saúde de Cachoeiro. Segundo Ferrari, o
objetivo da lei, que foi sancionada na sexta-feira, é prevenir casos de seqüestro e troca
de bebês em maternidades, bem como resguardar a segurança de pacientes de qualquer
idade que estejam em situação de vulnerabilidade.

Caso alguém saia com um bebê, por exemplo, o alarme irá disparar na porta, para avisar
a segurança do local. As pulseiras só poderão ser retiradas com a presença da mãe ou
do responsável pela criança. Pacientes em coma, juridicamente incapacitados ou com
problemas de locomoção, também terão de utilizar o equipamento. "A pulseira mantém
o paciente em sincronia com o sistema de segurança do hospital", explica o Dr. Mauro
Quintão, representante nacional do equipamento.

"É uma medida de segurança e prevenção, que será fiscalizada pela Secretaria de Saúde
do município. As instituições que não cumprirem as determinações serão notificadas e
multadas, e em caso de reincidência terão seu alvará de funcionamento cassado", disse o
vereador que preside a casa de leis.

A aceitação da nova lei tem sido boa. O supervisor administrativo do Hospital Unimed
em Cachoeiro, José Eugênio, é um dos que apóiam o uso do equipamento. . "Com
certeza seguiremos as especificações, por ser parte da legislação e também por
influenciar diretamente na segurança de nossos pacientes. Já procuramos a empresa
capixaba responsável pelo equipamento para providenciar nossa adequação", afirmou.

O equipamento já monitora mais de 200 mil bebês em todo o mundo. Seu uso já é
obrigatório em dez países da Europa. Cada pulseira custa em média de EU$ 60 a EU$
135, variando de acordo com fluxo de natalidade, com o tamanho do sistema solicitado
e também da estrutura física do Hospital.

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