quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Guerra contra o CARAMUJO em Anchieta

FOTO: THIAGO DE BARROS / divulgação
A Prefeitura de Anchieta, por meio da Defesa Civil, realizou uma ação conjunta – um mutirão –, na semana passada, que teve como objetivo de exterminar o conhecido "caramujo africano", que estava infestando alguns bairros do município. O primeiro mutirão foi realizado no bairro Morro da Penha e adjacências, onde foi detectado o maior foco dos caramujos.
Após muitas discussões entre as secretarias de Infraestrutura, Meio Ambiente e Saúde, parceiras na ação, chegou à conclusão de que o mutirão de limpeza e, após, a incineração – local indicado pela secretaria de Meio Ambiente – dos caramujos seria a melhor maneira.
De acordo com o coordenador da Defesa Civil, Adair Marchiori, cerca de 70 pessoas estiveram envolvidas na ação. "Foi detectado que, onde aconteceu o mutirão, os caramujos não irão voltar, já que esses espécimes se alojam em terrenos onde há grande umidade. As próximas ações serão gradativas, dentro do cronograma e disponibilidade do efetivo das secretarias envolvidas. Pedimos para que a comunidade mantenha as áreas limpas para que não haja uma nova infestação dos caramujos", disse.
O Caramujo Africano
Com o período de chuvas, o clima se torna propício para o aparecimento do caramujo africano, que além de transmitir doenças, pode levar à morte. O caramujo não tem predador natural, sendo a coleta e destruição manual dos espécimes o mais adequado método de controle indicado. A melhor forma é evitar sua reprodução é a eliminação de lixo, entulho e mato acumulado.
Os caramujos passam o dia escondidos. Por essa razão, ao iniciar a busca o morador precisa verificar bem os cantos dos muros, lugares em que possa haver acúmulo de galhos, folhas e madeiras, principalmente em ambientes úmidos. Os melhores horários para o procedimento são pelas manhãs ou no final da tarde, pois o caramujo evita a exposição ao sol forte, que causa desidratação.
A orientação da Secretaria de Saúde é para que os próprios moradores façam o recolhimento dos moluscos com luvas descartáveis ou sacola plástica nas mãos, para não ter contato, e os coloquem em recipientes com tampa. Para exterminar esse caramujo é necessário queimá-lo completamente e depois quebrar as cascas, pois, caso contrário, os vermes continuam no local.

SAIBA MAIS 
O caramujo africano pode transmitir uma série de doenças para o homem, sendo que as pessoas não devem manipulá-lo sem luvas, pois o simples contato pode causar o contágio.

O animal pode ser encontrado em hortas, jardins, planta ções e armazéns de grãos e possui uma significativa resistência à seca e ao frio.

O molusco foi introduzido no Brasil como uma versão do escargot, mas depois descobriu-se que a espécie não é comestível e transmite doenças.

Trata-se de um molusco grande, terrestre, que, quando adulto, atinge 15 centímetros de comprimento e 8 centímetros de largura, com mais de 200 gramas de peso. A cada dois meses, um caramujo põe 200 ovos.

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