terça-feira, 18 de janeiro de 2011

O prefeito Carlos Casteglione deu posse na tarde desta segunda-feira (17), em seu gabinete, aos membros do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial (Compir). O conselho, composto por 12 membros e seus suplentes, é formado por representantes do governo e da sociedade civil. Ele tem como finalidade monitorar, fiscalizar e avaliar as polítcas públicas que visem a promoção da igualdade racial em Cachoeiro.

De acordo com o gerente de Direitos Humanos da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, Antônio Carlos de Oliveira, o conselho deve apresentar propostas para promover a igualdade racial. “A ideia do conselho é pautar as ações do governo no que diz respeito à promoção da igualdade racial. Na área da educação, por exemplo, temos que implementar a lei que insere na grade curricular a história da África e dos afrodescendentes (lei 10.639/2003). Na área da saúde temos  que promover ações referentes às doenças típicas da população negra, como a anemia falciforme”.
Para o prefeito Carlos Casteglione, o funcionamento do Conselho de Promoção da Igualdade Racial traz a sociedade civil para o debate de ações voltadas para os negros do município. "É uma conquista do movimento negro que o governo trabalhou para se tornar realidade. O conselho tem dois grandes desafios: a construção do Plano Municipal de Igualdade Racial e a implantação da lei 10.639/2003”, destaca o prefeito.
“O maior desafio do conselho, na minha opinião, é implementar as políticas públicas de forma harmoniosa na busca de um objetivo que possa realmente atender a população que ele representa, que é mais de 51% do povo brasileiro", enfatizou o representante do movimento negro no Compir, Mário César Moreira.Para Moreira, a instituição do Conselho demonstra que a administração municipal  dá a garantia de estar fazendo um trabalho pautado numa gestão participativa. "A criação deste conselho nos possibilitará a implantação de outros na região sul e a buscar a criação de um conselho de promoção de igualdade racial no estado”, acrescentou.

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