13.09.2016
MATT STORY E A ARTE DO HIPER-REALISMO
"Eu tento pintar a vida moderna e capturar aqueles momentos perfeitos marcados na nossa memória, mas sobre os quais nós nunca falamos uns com os outros. Cada pintura usa os gestos do modelo, a cena para evocar uma forma de platonismo, um conceito arquetípico, uma essência destilada; essa coisa que permanece além do momento."
Durante seus estudos de arte nos Estados Unidos e Europa, Matt Storydemonstrou muito cedo uma habilidade única de retratar as coisas como elas são, um talento para o hiper-realismo. Formado na U.C.L.A., ele trabalhou principalmente em filmes e televisão em seu estúdio em Los Angeles. Em 2013, ele deixou LA com sua esposa e mudou para Novo México onde ele pinta 12 horas ou mais por dia, todos os dias da semana.
Elogiado pela sua técnica "foto-realista", o artista sem dúvidas diz que nunca tentou alcançar esse efeito, parecido com uma lente de uma câmera. Para ele, "existem tantas coisas para ver num trabalho nascido somente da memória humana."
Apesar de ser baseado nos mesmos princípios estéticos, ele é tratado como uma ramificação do foto-realismo, o hiper-realismo se distingue por ter uma abordagem mais emotiva do assunto, enquanto o foto-realismo, nascido nos anos 60, herdou do Pop Art o estilo mecanicamente preciso em que a imaginação é limitada à representação pragmática da vida diária.
As pinturas hiper-realistas de Matt Story são todos os tipos de déjà vus, confrontando o observador com a ilusão de memória através de outra ilusão; a de uma imagem digital de alta resolução. Sua técnica de pintura óleo sobre tela, baseada em camadas muito finas, o uso de texturas oleosas em camadas finas combina muito com os métodos usados por grandes mestres como Titian e Caravaggio, os dois artistas que mais o inspiram. Esse é um método tradicional de trabalhar para criar artes que gritam com modernidade.
Créditos : Matt Story – Robert Lange Studios
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