Conexão RAMON BARROS: CONHEÇA 10 DIFERENTES CASAMENTOS AO REDOR DO MUNDO

CONHEÇA 10 DIFERENTES CASAMENTOS AO REDOR DO MUNDO

Celina Spolaor

em 07.05.2015 | 13h19

Quando você pensa em uma noiva no seu casamento, qual a primeira imagem que te vem na cabeça?

Um grande vestido branco, uma linda igreja decorada com flores com um noivo ansioso esperando no altar, posso apostar. No mínimo o vestido, o véu e um buquê de flores tenho certeza que é a cena que está na tua cabeça.

Pra continuar comemorando o mês das noivas de uma maneira diferente dessa imagem clichê, fizemos uma seleção de diferentes casamentos e suas noivas ao redor do mundo, se liga! =)

Marrocos: na região montanhosa do Alto Atlas do Marrocos, é tradicional o casamento em massa entre as Berbers (grupo racial do norte da África), que inclui quatro dias de rituais cerimoniais. Em um deles, as noivas se purificam com águas recolhidas de um rio utilizando seus trajes, digamos, peculiares.

Iêmen: se dá trabalho se arrumar pro casamento aqui no Brasil, IMAGINA NO IÊMEN. Essa é uma noiva judaica vestindo um traje de casamento típico e tradicional da região.

Etiópia: aqui o que chama atenção não são os trajes e sim a noiva, que tem apenas 11 anos e está se casando com um homem de 23, em uma cerimônia típica e ortodoxa do país. O casal estranho (pra não dizer grotesco) se juntou de forma arranjada, é claro. O noivo era um padre, por isso ele precisava se casar com uma virgem. Péssimo! =(

Cazaquistão: com uma apresentação de dançarinos tradicionais do país a noiva é revelada em uma cerimônia formal em um palácio. Após a liberação de duas pombas brancas, um grande véu é levantado e a festa começa.

Afeganistão: é comum em casamentos tradicionais do país que a noiva use vestidos espalhafatosos e maquiagem pesada. No caso da foto abaixo, a cor verde está associada com "prosperidade" e "paraíso" na tradição islâmica. A expressão sóbria da noiva pode refletir o fato de que o casamento é um marco na vida da mulher afegã e não um evento comemorativo como em outros países.

Taiwan: o país sediou o primeiro casamento budista com duas pessoas do mesmo sexo em 2012. Embora o país ainda não reconheça legalmente, locais engajados na causa lutam para que este seja o primeiro país asiático a reconhecer o casamento entre dois homens ou duas mulheres. As noivas da foto abaixo tiveram direito a tudo que um típico casamento budista oferece: os longos vestidos brancos, votos em frente a uma estátua de Buddha e troca de rosários de orações budistas ao invés de anéis, tudo isso aconteceu em um monastério.

Ucrânia: achamos muito fofo esse casamento ucraniano, misturando elementos típicos do país com o vestido branco que estamos acostumadas a ver. É tradicional por lá a noiva usar uma coroa feita de folhas e frutos de plantas locais.

Índia: casamentos indianos não são uma grande novidade, pois quem aqui não viu Caminho das Índias na Globo que atire a primeira pedra. De qualquer forma, é bem diferente dos costumes ocidentais: em uma parte da elaborada cerimônia – que dura em torno de 120 HORAS – a noiva e outras convidadas recebem nas mão desenhos de henna, que representam alegria, esperança e amor.

Coréia: além dos coloridos e diferentes trajes, no casamento típico coreano, os noivos presenteiam a sogra com patos ou gansos e a imagem dos animais está representada por toda parte na cerimônia (repara na pintura ao fundo da foto!). Monogâmicos, os animais representam a lealdade e as puras intenções do noivo. Atualmente, em casamentos menos tradicionais, os noivos trocam patos feitos em madeira na cerimônia religiosa.

Japão: o vestido de noiva típico do Japão é composto por um tipo de kimono chamado Shiromuko, acompanhado de um chapéu que se parece com um capuz e tem o nome de Wataboshi. Tanto o traje quanto os acessórios são brancos, simbolizando pureza, assim como nos casamentos tradicionais ocidentais.

Quênia: a noiva Massai, grupo étnico do Quênia, utiliza o lindo traje típico da região e demonstra tristeza, pois as noivas devem deixar suas famílias após se casarem. Como uma benção de despedida, o pai cospe leite debaixo dos seus colares. Em sua jornada para a sua nova casa, ela é proibida de olhar para trás.