sábado, 22 de março de 2014

OS SINAIS DA MENTIRA - Aprenda como detectar a verdade nas relações sociais

Pelo menos desde a invenção do precursor dos polígrafos atuais, há cerca de um século, busca-se um método capaz de atestar se uma pessoa está mentindo. Embora até hoje não se tenha inventado uma técnica 100% confiável, a ciência evoluiu muito na compreensão dos mecanismos fisiológicos e psicológicos da mentira. Ao contar uma lorota, a pessoa desencadeia uma espécie de curto-circuito interno. Ela usa a razão para elaborar um discurso fajuto. Só que seu cérebro também produz uma resposta emocional. A contradição entre esses impulsos provoca ansiedade – que, por sua vez, leva a alterações dos sinais vitais. Há aumento da pressão sanguínea, dos batimentos cardíacos, da transpiração e da salivação. O polígrafo baseia seus resultados na medição desses fatores. Nos últimos anos, outras técnicas surgiram, como um aparelho que indica se a pessoa fala a verdade com base nas oscilações da voz. São promissores, ainda, métodos como o escaneamento termal – que flagra as mudanças de temperatura dentro dos globos oculares – e a ressonância magnética funcional. Utilizado por Daniel Langleben, da Universidade da Pensilvânia, esse procedimento permite detectar quando há atividade nas regiões do cérebro relacionadas à mentira.




No contato social, as pessoas se autocondicionam desde cedo a mascarar o que sentem – alguém pode exibir um sorriso, embora esteja sentindo raiva. Só que, em razão da atividade involuntária de alguns de seus músculos, a face estampa as emoções reais de forma instantânea. 




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