Outro dia fui convidada para assistir um espetáculo de
Ballet, fiquei muito feliz e emocionada por isso, pois sabia que uma amiga
bailarina se apresentaria.
Me preparei para o evento alegremente e saí já ansiosa
para estar no teatro.
O espetáculo começou e eu iniciei a busca pela pequena
bailarina.
De repente, ela apareceu!
Tinha um jeito particular de se movimentar, isso fazia
dela uma bailarina singular, única.
Era pequena na altura, mas grande em seu talento.
No palco ela crescia, se iluminava, brilhava, e a cada
movimento encantava cada vez mais quem assistia.
Quando os demais bailarinos a levantavam, ela brilhava e
emocionava a todos.
Vendo cada passo e cada giro dela, comecei a pensar na
vida...
A vida é mais ou menos como o ballet, a bailarina gira, a
vida vai passando e a cada giro, cada acontecimento reclamamos e não somos
capazes de enxergar que em tudo há um sentido e é possível superar.
A pequena bailarina tinha suas particularidades,
caminhava de forma diferente dos demais e ainda assim dançava, se superava.
Em cena ela crescia tanto, que ninguém lembrava desses
pequenos detalhes...
O olhar forte e penetrante, movimentos precisos e
delicados como toda bailarina é capaz de fazer.
Foi impossível conter as lágrimas, a emoção de ver aquele
exemplo de superação na minha frente.
Minha mãe sempre me disse que o limite está na cabeça, se
você acreditar que é capaz, você consegue!
E a pequena bailarina conseguiu!
Para ela limites não existem!
Naquele dia saí do teatro melhor do que entrei, uma
pessoa diferente de quando cheguei, vendo que tudo é possível.
Fiquei com vontade de assistir de novo, de ver mais uma
vez os movimentos daquela pequena bailarina.
Com ela aprendemos que é importante tentar, se superar
nesse ballet que é a existência humana.
Meu encantamento foi tanto que procurei saber o nome da
pequena bailarina e descobri que ela tinha o nome de uma famosa canção de Tom
Jobim, ela era simplesmente...
Luísa
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