terça-feira, 15 de março de 2011

Abelhas preocupam moradores do litoral.


Segundo o apicultor Aldemir Gomes, da Fazenda Velha em Itapemirim,são comuns em nossa região os enxames de abelhas se instalarem na cidade, como aconteceu recentemente em Barra do Itapemirm, e em vários pontos de Marataízes. Em Itaipava uma rua estava em pânico com o aparecimento de abelhas numa casa. O apicultor disse que a causa principal da urbanização da espécie é o desmatamento. Pondera ainda que se atender todos os pedidos de retirada dos enxames não trabalha em sua prpopriedade onde produz mel. Diz que os locais mais comuns são interiores de postes da rede elétrica, cobertura de terraços e, até mesmo, cômodo das casas. Isso vem causando grande transtorno, já que há uma dificuldade em encontrar pessoas com habilidade para lidar com esses insetos que, extremam utilidade e perigo, fascínio e terror, a doçura do mel e a dor da ferroada.

"As abelhas existentes hoje, em todo Brasil referente à espécie Apis Mellífera (abelhas sociais de ferrão), são mestiças e não hibridas conforme se referem alguns escritores, pois são na verdade, originárias do cruzamento entre as raças européias, trazidas para cá nos primórdios da colonização e a africana, introduzida no Brasil mais recentemente'., explicou ainda que são conhecidas como as africanizadas, são geralmente, menos agressivas que as africanas, mais agressivas e mais ativas que as européias e muito bem adaptadas ao nosso clima, apesar de existirem casos de doenças em algumas regiões. Daí, a sua difusão por todo o território brasileiro, América Latina e Central. Segundo algumas fontes de informação, já chegaram aos Estados Unidos, sendo consideradas, por lá, como uma praga por sua agressividade e o seu poder de miscigenação.

"Procure orientação do corpo de bombeiros, o auxílio de um apicultor experiente sempre que precisar remover um enxame. Cuidado com a intervenção de "curiosos". Estimam-se entre 05% da população sejam hipersensível à apitoxina (veneno de abelha)" alerta Aldemir. 



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