Depois de pelo menos dois
anos de estudos a ArcelorMittal Tubarão vai iniciar o projeto da primeira usina
de dessalinização da água do mar, para ser utilizado no próprio complexo
industrial de Tubarão em Vitória. Será um projeto audacioso contando com a
maior planta de dessalização de água do mar no Brasil.
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O QUE DIZ A EMPRESA
Os estudos para implantação do projeto vinham sendo feitos pela ArcelorMittal Tubarão há cerca de dois anos e contemplaram as melhores tecnologias e fornecedores existentes hoje no mundo. Os trabalhos de pesquisa contaram com participação do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da ArcelorMittal, com envolvimento de pesquisadores do Brasil e da Espanha (Astúrias).
Jorge Luiz Ribeiro de Olieira - vice presidente de operações |
Segundo Jorge Luiz, o projeto a ser implantado na usina é pioneiro e diferenciado na configuração da planta, captação direta de água do mar em grande volume, na qualidade da água dessalinizada produzida e na destinação, que é para atendimento a uma usina siderúrgica integrada de grande porte. “O processo não gerará impactos ambientais significativos. Ele consiste na captação da água do mar e na sua transformação em água industrial por meio do processo de osmose reversa, tecnologia essa já consagrada e aplicada em países como Israel, Espanha, Austrália, Argentina e Estados Unidos”, explica.
A devolução da salmoura (líquido com maior concentração de sais que sobra da separação) para o mar será feita por meio do canal de retorno de água do mar de resfriamento de equipamentos já existentes na usina (condensadores das centrais termelétricas). “Esse projeto também será de grande valia para desenvolvimento futuro de mão de obra especializada no País, sendo uma tecnologia acessível para formação de técnicos e engenheiros junto à Academia Local”, finaliza Jorge Luiz.
NÚMEROS
O investimento chegará a R$50 milhões e as obras começam já este ano. E a previsão de conclusão é se seja concluído em 2021. O problema da escassez da água utilizada nas diversas atividades humanas, isto é, no abastecimento público e industrial e no uso agropecuário (irrigação de culturas agrícolas e dessedentação de animais), vem crescendo nas últimas décadas.
O investimento chegará a R$50 milhões e as obras começam já este ano. E a previsão de conclusão é se seja concluído em 2021. O problema da escassez da água utilizada nas diversas atividades humanas, isto é, no abastecimento público e industrial e no uso agropecuário (irrigação de culturas agrícolas e dessedentação de animais), vem crescendo nas últimas décadas.
A situação está se tornando
cada vez mais crítica não só pelo aumento populacional, que exige uma produção
crescente de água para suprir a demanda, mas também pelo alto nível de poluição
dos corpos d’água.
A poluição diminui a
qualidade das águas brutas e exige cada vez mais técnicas avançadas e/ou
produtos químicos para fazer o tratamento visando à obtenção de água adequada a
cada uso.
GERAÇÃO DE EMPREGOS
Durante a execução da obra,
serão gerados 220 postos de trabalho, sendo 160 formados por mão de obra direta
(obra civil e montagem/eletromecânica). Depois, a manutenção e a operação serão
feitas por oito empregados próprios.
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O sistema funciona com
captação e bombeamento de água do mar seguido de pré tratamento com filtração,
dessalinização e armazenagem.
Daí a água será distribuída.A produção será de
500m³/h de água industrial, capacidade que será uma alternativa ao consumo de
água doce do Rio Santa Maria da Vitória. Atualmente a água doce, que é
fornecida pela Cesan, representa 3,5% de toda a água consumida pela empresa.
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