quinta-feira, 9 de agosto de 2018

WhatsApp pode ser usado para FakeNews com mais facilidade, garante empresa especializada


Uma empresa especializada em segurança cibernética afirma ter encontrado falhas no WhatsApp. O serviço que pertence ao Facebook com mais de 1,5 bilhão de usuários tem permitido que golpistas alterem conteúdos e até a identidade dos remetentes.



Atualmente o Whatsapp é a plataforma de comunicação mais utilizada em todo o mundo. Ele ganhou esse status pela facilidade de uso e segurança oferecida através de criptografia. O facebook comprou o Whatsapp em 2014 por U$ 19 bilhões.




Mas muita gente anda reclamando do serviço devido à disseminação de notícias falsas em todo o mundo. Na Índia, fake News sobre sequestros de crianças são comuns. No Brasil as reações mortais da febre amarela também fazem parte do que é compartilhado a todo o momento.



Oded Vanunu, chefe de pesquisa de vulnerabilidade da Check Point, disse que a capacidade de alterar mensagens deu aos criminosos uma ferramenta poderosa para espalhar informações erradas do que parecia ser uma fonte confiável. 
É muito arriscado em conversas em grupo, que podem incluir até 256 pessoas. Múltiplas mensagens podem surgir de uma só vez e pode ser fácil perder a noção do que alguém disse, disse ele.

"O público depende da integridade da mensagem", disse Vanunu. "O WhatsApp precisa se ajustar para evitar essa manipulação simples."
O WhatsApp declarou que  as preocupações levantadas pela Check Point são excessivas. A empresa disse que a maioria dos usuários conhece a pessoa que está enviando mensagens no serviço.



A empresa disse que 90% de todas as mensagens no serviço são enviadas em conversas individuais, e a maioria dos grupos tem seis pessoas ou menos - o que torna menos provável que uma pessoa desconhecida possa se infiltrar em uma conversa para enganar outros usuários.

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