Oportunidades Olá, Ramon. Do ano passado para cá, muito se tem falado da ascensão das classes C e D. Alguns critérios preestabelecidos para classificar alguém como C, D ou qualquer outra letra são discutíveis. A questão creditícia também é importante, mas fica para outro momento. Entretanto, é inegável que algumas dezenas de milhões de pessoas, hoje, têm uma renda que lhes permite consumir bens e serviços jamais imaginados alguns anos atrás. Uma recente pesquisa realizada com executivos pelo Data Popular revelou que, dos entrevistados, 70% afirmaram existir algum tipo de preconceito por parte de suas empresas quando desenvolvem estratégias de marketing para segmentos de baixa renda. Na outra ponta, apenas 20,79% disseram estar preparados para lidar com as classes C, D e E. Raúl Candeloro, diretor da revista Liderança, em editorial para a publicação (você o lerá na edição de abril), escreveu sobre "bônus demográfico", quando a maior parte da população está em idade economicamente ativa, e a falta de um diagnóstico mais apurado por parte do empresariado sobre o que isso significa em termos mercadológicos. Ele lembra que nem tudo são rosas: um sério problema advindo dessa tendência é a escassez de mão de obra. O Dicionário Aurélio define "oportunidade" como uma ocasião; uma circunstância adequada ou favorável e, completo eu, para agir, aproveitar ou contornar esse momento favorável/desfavorável. O que leva a três perguntas, que fazemos a você, leitor: 1. Você ou sua empresa sabem caracterizar/identificar quem é o consumidor das classes C e D? ( ) Sim. ( ) Não. 2. Se você respondeu "sim", quais são essas características? 3. Quais são as oportunidades e as dificuldades detectadas por sua empresa para melhor aproveitar essa tendência? Como é de praxe nessas sondagens que realizamos com os leitores, as melhores respostas serão publicadas em nossa edição de maio. Um grande abraço e até a semana que vem! Júlio Clebsch Editor da revista Liderança julio@lideraonline.com.br Artigo da semanaComo funciona nossa atençãoPor Ricardo Marchesan A atenção é geralmente definida como a habilidade de selecionar e focar uma coisa, ideia ou tarefa enquanto filtramos o que se passa ao nosso redor. Atenção é a função que nosso cérebro possui de alocar corretamente nossos recursos de processamento. Mas o que poucos sabem é que existem diversas formas de se manter a atenção e que elas podem ser classificadas por tipos. Neste texto, vamos desmistificar os mais usuais. Um dos tipos de atenção que mais usamos em nosso cotidiano é a "atenção concentrada", também descrita como "atentividade", que é nossa habilidade de se concentrar em algo enquanto excluímos outras coisas à nossa volta, por exemplo: quando estamos estudando ou dirigindo. Outro formato muito corriqueiro é a "atenção sustentada", que representa a habilidade de manter uma resposta estável durante uma atividade incessante e repetitiva. Ou seja, ela nos permite manter o foco em uma tarefa por um período de tempo contínuo sem ser distraído, como se manter atento durante uma longa reunião. Sabe quando você consegue "selecionar" em que presta atenção? Nesses casos, você está usando a "atenção seletiva". Ela se refere ao ato consciente de se concentrar e evitar distrações de estímulos tanto externos, como barulhos, quanto internos, como pensamentos desnecessários. Um bom exemplo de "atenção seletiva" é conseguir se concentrar na voz do professor em uma sala de aula lotada e barulhenta. Outro formato de atenção que usamos constantemente é a "atenção alternada". Quando você muda o foco da atenção ou alterna entre tarefas que tenham diferentes níveis de exigência de compreensão, você está praticando "atenção alternada". Um exemplo é ler uma receita e depois a executar. Cada vez mais frenquente nos tempos modernos, principalmente na juventude ligada em tecnologia, está a "atenção dividida". Também conhecida como multitarefa, é quando desenvolvemos nossa habilidade de responder simultaneamente a múltiplas tarefas. Quando processamos duas ou mais respostas ou reagimos a duas ou mais demandas diferentes simultaneamente, nós utilizamos nossa "atenção dividida". Há diversos exemplos em nosso cotidiano para comprová-la, como verificar e-mail enquanto participa de uma reunião, dirigir ouvindo música ou conversando e assim por diante. Na verdade, o que fazemos é alternar rapidamente entre as tarefas, dando a impressão de executá-las de forma simultânea. Como qualquer uma de nossas habilidades cognitivas, nossa atenção melhora com a prática. Desenvolvê-la nos ajuda a processar informações com maior eficácia. Por isso, pratique constantemente treinamentos cerebrais para fortalecer sua concentração. Exercite seu cérebro e o mantenha afiado! Ricardo Marchesan é sócio-fundador do Cérebro Melhor, empresa especializada em treinamento cerebral por meio de jogos on-line. E-mail: www.cerebromelhor.com.br Para pensar"Há três coisas que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida"Provérbio chinês | Confira na Liderança de março Descoberta Construtora Rossi inova e surpreende seus clientes com o marketing da experiência Valor Altos salários cedem lugar a perspectivas de crescimento na busca pelo melhor emprego Comunicação Empresas que não se comunicam se trumbicam! Publicidade NEWSLETTER GESTÃO EM VENDAS As melhores práticas e estratégias mundiais em gestão diretamente em seu e-mail todas as semanas! Com uma linguagem bastante prática, a newsletter traz muita informação para que você, líder, possa promover mudanças e melhorias em sua equipe de vendas. 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quinta-feira, 24 de março de 2011
Oportunidades
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